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"Mas a todos que o receberam deu ele poder de se fazerem filhos de Deus, aos que crêem no seu nome...” - João, cap. 1.
"Mas a todos que o receberam deu ele poder de se fazerem filhos de Deus, aos que crêem no seu nome...” - João, cap. 1.
A primeira consideração a fazer, é que tudo emana de Deus, tudo sendo normalmente filho de Deus. Conjuntamente, importa saber que os santos desígnios de Deus não voltam atrás. A segunda consideração, mormente observando o seguimento do texto, é que sobram nele erros de conceito, porque se o espírito vem de Deus ou da Essência Divina, também a matéria, a carne e o mundo, não vêm de outra Fonte. O espírito mergulha na matéria ou no Cosmos, fazendo disso instrumento evolutivo, arma de vitória, nada mais. Tudo é questão de ter consciência da Origem, do Processo Evolutivo e da Sagrada Finalidade; tudo é questão de ir vencendo o mundo; mas filho de Deus não há o que não seja. Desconhecer pouco ou muito, por falta de evolução, não é que faz alguém deixar de ser filho de Deus. E conhecer mais ou menos, nem por isso torna alguém especial perante as leis de Deus.
Como o Divino Exemplo de um Cristo ultrapassa o poder conceptivo dos Seus contemporâneos, os Cristos não escrevem, mas vivem a Verdade! Com o passar dos tempos, a evolução fornece os elementos de reconhecimento. Encarece, também, reconhecer que os interesses subalternos das cleresias andaram adulterando os escritos, não sendo os Apóstolos evangelistas os responsáveis por certos absurdos que os Evangelhos comportam.
Extraído do livro: O Novo Testamento dos Espíritas
Osvaldo Polidoro
Pai Divino, Princípio Sagrado ou Deus
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